Aspectos da Literatura russa à luz
de José Carlos Mariátegui[1]:
Sobre a questão do método no caso Dostoievski.[2]
“Zweig estuda
Dostoievski abstraindo deste substractum histórico, deste sedimento social de
sua arte” J.C.M.
I.
A arte russa concebe a
sociedade no homem, diluído, massificado, burocraticamente organizado em classes,
partidos, essa sociedade multipartida se reveste de um ideal de consciência coletiva
em direção à transformação social, ao clímax da práxis revolucionária.
“Enquanto
o romance ocidental, até em sua fase romântica descreve uma burguesia inquieta,
porém normal, medíocre, às vezes, mas estável sempre, que assenta com confiança
e sem desgosto seus pés na terra, e em que o atormentado não é regra senão a exceção,
o romance russo, de estirpe dostoieviskiana, nos descreve invariavelmente uma
burguesia lunática, desequilibrada, sentimental, em cuja consciência trabalha
um complexo e na que o empresário alegre, contento de si mesmo, é um caso
extraordinário, contraditado e renegado por uma descendência neurótica.”
(MARIÁTEGUI, 2012, p.226)
Os eventos de 1917
revelaram ao mundo uma nova forma social ainda com suas inerentes contradições
de uma experiência dialética de sociedade, a virada da revolução foi pungente
desde sua pré-fabricação dos conteúdos de sentido das obras de arte, quanto à
relação que o Estado estabelece com os intelectuais.
“As tentativas baratas, estreitas, de interpretação
do bolchevismo, que uma crítica diletantesca e apriorística produziu no
Ocidente nos primeiros anos da Revolução, e cujos ecos duraram até muito pouco
tempo atrás, se entretinham com curiosa uniformidade em explicar este fenômeno
como se fosse a culminação do movimento espiritualista representado por
Dostoievski.” (MARIÁTEGUI; 2012.p.223)
Nos moldes de uma ação
intelectual subversiva e predominantemente fundada no princípio da crítica
dialética, está análise de Dostoievski, com o apoio de Mariátegui nos levará ao
esforço de apontar princípios e práticas teóricas e metodológicas da tradição
marxista no tratamento de relações sociais, no nosso caso em especial no campo
da cultura.
O misticismo, a neurose e a exasperada busca do
infinito e do absoluto, que encontram sua mais forte e patética expressão
artística na obra de Dostoievski, eram admirados como fatores morais da
revolução, que deveria a estes fatores seu tom apocalíptico e extremista.” (MARIÁTEGUI;
2012, p. 223)
Os desdobramentos da
teoria marxista na América Latina, que ganham corpo com José Carlos Mariátegui tem
uma série de aproximações e distanciamentos com a matriz de pensamento
europeia. Nesse sentido, é possível perceber traços marcantes do pensamento
social de origem contida nos escritos de Antônio Gramsci e Leon Trotsky[3], entretanto
ficam claras as suas distinções acerca do aproveitamento dos instrumentais
teórico-crítico e suas orientações metodológicas em operação no contexto sul americano.
“Dostoievski traduziu em sua obra a crise da Intelligentsia russa como Lenin e sua equipe
marxista se encarregaram de resolver e superar. Os bolcheviques opunham um
realismo ativo e prático ao misticismo espiritualista e inconclusivo da Intelligentsia dostoieviskiana, uma
vontade realizadora e operante a sua hesitação niilista e anárquica, uma ação
concreta e enérgica a seu abstratismo divagador, um método cientifico e experimental
a sua metafísica sentimental. (...) Reconhece-se um romantismo de fundo mais ou
menos rousseaniano nos dezembristas, nos narodbiks, nos nilistas, nos social revolucionários.(...)
uma revolução democrático burguesa que substituísse a autocracia tsarista por um regime
capitalista de tipo ocidental a conduziu a um utopismo desorbitado, em que o
mais extremista e dissolvente individualismo se associava ao messianismo
racial, hostil a Europa, dos orientalistas”(MARIÁTEGUI, 2012, p.224)
Essa passagem acima
escrita pelo peruano deixa claro a sua linha de analise e predominante mente o
caminho da sua investigação, um debate sobre intelectuais e elite que em algum
momento do texto parte de Ortega y Gasset e culmina com uma provável aparência
de um debate no estilo feito por Karl Mannheim sobre a questão da Intelligentsia[4].
II.
Sobre os interesses de
Mariátegui no campo da literatura russa, já que este seguiu pela tradição marxista
no campo da cultura, com o viés da crítica literária discutindo e investigando
vários autores e pensando sobre a sociedade russa no ambiente gerado pela
revolução de 1917, perpassando os elementos sobre o realismo, e encontrando em
alguma medida um romantismo em Dostoievski, autor este, que é o presente objeto
de estudo, no desenvolvimento de nosso caso, com a novela Memórias do Subsolo.
“De fato, o conhecimento de Mariátegui sobre as
letras russas era amplo. Ele havia lido ou estava amplamente familiarizado com
obras de Dostoievski, Tolstoi, Gogol, Gorki, Maiacoviski, Blok, Artsibahev,
Andreiev, Hippus, Ehrenburg, Merezhkovski, Serge, Kuprin, Ivanov, Essenin,
Turgueniev, Pilniak, Zamiatin, Serafimovich, Babel, Tikhonov, Fedin, Lunts,
Pasternak, Leonov, Briussov, Remisov, Biely, Sologu Glad Kov, entre
outros.”(PÉRICAS, 2012; p.30)
A introdução ao pensamento social latino
americano, em sua linguagem marxista, nos faz perceber uma adoção de técnicas e
estratégias desdobradas de formas de pensamento gestados no centro europeu o
que por sua vez influencia nas formas de abordar os objetos postos em questão
pelo campo intelectual. Na dimensão que dialoga com a literatura, em especial a
crítica literária e os temas cruciais de uma investigação engajada com a fusão
entre cultura e revolução política na engenharia da produção de uma crítica
marxista. E quando tratando em literatura, em regime de desconstrução do
“realismo proletário”, sobre o qual Mariátegui apontava,segundo Luiz Bernardo
Pericás
“Sua admiração confessa pelo realismo proletário,
fazia com que exaltasse vários escritores que estavam longe de ser comparados
aos clássicos russos, como Dostoievski e Tolstoi, dois romancistas que, por
sinal, também respeitava.” (PÉRICÁS, 2012; p.31)
A poesia de Maiacoviski[5], a
contística de Anton Tchékhov [6], a
prosa de Dostoievski[7],
no nosso caso, sua novela Notas do
Subsolo; o romance de Boris Pasternak[8],
Doutor Jivago são elementos discutidos no panorama histórico e político
apresentado por José Carlos Mariategui em sua coleção de 50 de ensaios sobre a
Revolução Russa: sua história, sua política e sua literatura, recentemente
organizadas pela editora Expressão Popular.
A literatura desta época, ou melhor, desta origem –
Dostoieviski, Andreiev, Sologub –, reflete, como já apontei certa vez, a
neurose de uma burguesia frustrada, que não conseguiu conquistar o
poder”(MARIÁTEGUI, 2012, p.224)
Parte-se da premissa de
que o método marxista fundado na noção de crítica dialética do sistema de
classes da sociedade capitalista faz com que se fundamente a análise do
pensamento social latino americano como instrumento de investigação do objeto
literário, num regime de análise e fundamentação que permitem entrevê na obra
do peruano, um ponto chave para responder questões sobre aspectos da cultura
revolucionária. Bem como a análise levando em conta a questão racial na
Rússia entre os “eslavófilos” e os ocidentais. “A burguesia viu desertar
seus filhos de sua empresa política, para entregar-se à preparação sentimental
de uma revolução que não seria a sua.”
(MARIÁTEGUI, 2012, p.225)
“Estas palavras colocam talvez o problema de
Dostoievski clássico ou romântico. Problema que, em Dostoievski, admite
resposta: Clássico ou romântico. Ou Romântico até o ponto de ser, ao mesmo tempo,
clássico.” ”(MARIÁTEGUI, 2012, p.227)
O presente debate
aponta interseções entre a sociologia e a crítica literária, como aparece em
Adorno[9] - e
para além, coloca os objetos da cultura dentro de uma análise que regida pelo
método da crítica materialista histórica dialética de Mariátegui possa dar
conta de um quoeficiente literário e estético, ensaístico e filosófico.
III. (o texto a seguir [recuperado, que completada análise mais detidamente] pode ser encontrado em meu outro Blog: http://leitordemanuscritos.blogspot.com.br/2013/05/em-busca-da-analise-fundamental-o.html)
EM BUSCA DA ANÁLISE FUNDAMENTAL: (O
LEITOR) ENTRE O MÉTODO CIENTÍFICO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E O OBJETO DE ARTE SOB O
OLHAR DA CRÍTICA LITERÁRIA.
Porém, a nova década trouxe o vento forte das mudanças e o
pensamento revolucionário foi tomado por uma reviravolta. (Dias, Andre. Dostoievski, um dissonante)
Recolho, aos poucos, breves notas de leitura,
dispersos apontamentos críticos, análises preliminares de fichamentos, num
esforço hercúleo, como quem realiza um de seus últimos trabalhos. E assim,
posso constatar que a literatura é o meu subterrâneo. Começo a pensar na adoção
da crítica literária como “O Grande Inquisidor”, expurgando e vivificando meus
demônios.
E é claro que, entre outros tantos, Dostoievski tem
aí um lugar notável. Primeiramente porque, mesmo sem saber ainda ler russo,
introduzi-me na leitura dos grandes clássicos da literatura universal
(geralmente ocidentais) pela obra Crime e
Castigo, em tradução – o que não é o centro deste ensaio – mas que foi lida
antes mesmo de adentrar o curso superior em Letras Vernáculas que começaria a
cursar nos idos de 2005.
Ao lado de João Artur, que paripasso realizava
a leitura de Anna Karenina, enquanto estudávamos na Biblioteca Municipal de
Feira de Santana para posterior aprovação no vestibular da UEFS. Lembro-me de
chegar ao fim daquelas centúrias de páginas, e sentir a permanência daquelas
sensações psicológicas despertadas por Raskolnikov, Sônia e a velha. Continuo
pensando naquele romance como um divisor de águas em minha vida de
leitor.
Sete anos depois reencontro-me com o Dostoievski, numa leitura mais detida, mas desta vez, no começo de 2012, em janeiro, quando fiz uma primeira leitura, de Notas do subsolo(2009) na tradução original do russo – Zapsíki iz pódpolia – de Ruth Guimarães, numa edição barata, da Ediouro.
Sete anos depois reencontro-me com o Dostoievski, numa leitura mais detida, mas desta vez, no começo de 2012, em janeiro, quando fiz uma primeira leitura, de Notas do subsolo(2009) na tradução original do russo – Zapsíki iz pódpolia – de Ruth Guimarães, numa edição barata, da Ediouro.
Hoje em dia, dotado de alguns novos instrumentais
que me possibilitam adentrar ou, ao menos, observar o universo criativo da obra
de arte, percebo que caminhos tomam, possíveis leituras que se espalham por aí
a fora. Entre algumas interpretações “possíveis”, sobre o romance russo,
me deparei com a de André Dias, que realiza uma leitura curiosamente
sociológica e política, que encontrei enquanto pesquisava sobre a obra; é o
olhar de André Dias que revela que “A atitude do escritor acabou por transforma-lo
numa voz inconveniente, desagradável e dissonante como seu personagem que
habitava o subsolo.”
O autor é apresentado como um
“intelectual impertinente” levando em conta sua trajetória, “sobretudo quando
olhada com o devido distanciamento histórico”, a obra literária do
romancista aponta para que “Dostoievski, com seu homem do subsolo, teve coragem
de denunciar o perigo da aceitação irrestrita do determinismo racional, que
inevitavelmente, conduziria os indivíduos a um vazio moral.”
É bem
verdade que a novela foi pouco e, em geral, mal lida na ocasião do seu
lançamento, mas não podemos desprezar o seu teor explosivo, quando lida na
perspectiva de uma resposta as proposições do ativista radical. Alias, o
próprio fato de a narrativa ter recebido pouca atenção na época de sua
publicação é uma prova evidente de que aqueles eram tempos de polarização.
Afinal de contas, em meio às agitações revolucionárias, qual o sentido de se
dedicar atenção para uma narrativa cuja personagem principal era um homem sem
brilho e medíocre? A primeira vista, poderia parecer que, com o lançamento
de Memórias do Subsolo, o romancista fazia uma confissão de sua
alienação e desinteresse pela causa revolucionaria. Pela causa revolucionaria
radical ate poderia ser, mas pela situação periclitante de seu país,
seguramente não. (DIAS; 2010 : 307)
Dostoievski (1821 – 1881) poderia ter
vivido por todo o século XX, que mesmo assim estaria tão próximo de nós como
está, de lá, do seu século XIX. Não apenas pelo trânsito histórico que possui sua
obra mas, pela carga estética e criadora que arrasta ao longo dos séculos. O
texto em questão é o romance, Notas do subsolo, datado
originalmente de 1864, que apresenta a consciência do homem-subterrâneo um
homem esmagado entre os descaminhos da sua sociedade e imensidão de sua consciência crítica da sociedade e da condição humana.
“Já o
homem do subsolo se apresenta aos leitores como um indivíduo “doente, mau e
desagradável”, como de fato podemos verificar ao longo da narrativa. A
contradição marca toda a trajetória dessa personagem que nos faz caminhar pelas
trilhas inseguras do seu mundo ora assustador, ora lamentável, ora lúcido, ora
absolutamente desequilibrado.” (DIAS; 2010 : 307)
Uma leitura crítica permite entrevê em
trechos da narrativa momentos como esse
“Como
efeito, verificava sempre em mim a presença de um grande número de elementos
diversos que se opunham violentamente. Sentia-me fervilharem em mim. Por assim
dizer. Sabia que estavam presentes sempre e aspiravam a manifestar-se do lado
de fora, mas eu não os deixava; não, não lhes permitia evadirem-se.
Atormentavam-me até à vergonha, até as convulsões. Oh! como eu estava fatigado!
Como estava saturado!” ( p.13)
Era esse o estado do nosso narrador
logo no início do romance, percebe-se uma condição não só deplorável, mas em
degradação ética e a impossibilidade moral de estabelecer alguma realização
ideal na sua existência. Sua aparente alusão futura, denotando uma das
possíveis inspirações de Kafka para a construção de Gregor Samsa , na confissão
de que “Declaro-vos solenemente : um grande número de vezes já tentei tornar-me
um inseto; mas não fui julgado digno disso.”(p.14)
A sua descrição do homem do século XIX
denota claramente o sintoma que mais lhe acomete, a questão da moral... “Jamais
consegui nada, nem mesmo me tornar malvado; não consegui ser belo, nem mau, nem
canalha, nem herói, nem mesmo um inseto. E agora, termino a existência no meu
cantinho, onde tento piedosamente me consolar, aliás sem sucesso, dizendo-me
que um homem inteligente não consegue nunca se tornar alguma coisa, e que só o
imbecil triunfa.Sim, meus senhores, o homem do século XIX tem o dever de ser
essencialmente destituído de caráter; está moralmente obrigado a isso. O homem
que possui caráter, o homem de ação, é um ser essencialmente medíocre.Tal é a
convicção de meus quarenta anos de existência”(p.13)
Numa crítica ao sentimentalismo do
idealismo francês de Rousseau e do Romantismo Alemão nos diz: apostava numa
consciência, a partir da qual afirmava que “Uma consciência clarividente
demais, asseguro-vos, senhores, é uma doença, uma doença muito real.” E
assevera dois parágrafos a frente: “Entretanto – estou firmemente convencido -
, a consciência , toda consciência é uma enfermidade.”
E essa dimensão de uma “consciência”
produz a distinção entre o homem de ação e os homens que pensam que são
ainda distintos do homem simples, mas estúpido. Esse humanismo crítico e de uma
esperança desesperada que rege a consciência do escritor e seu narrador numa
espécie de “mistura abominável e gelada de desespero e esperança, é
precisamente esse sepultamento voluntário, e essa existência de emparedado
vivo, essa ausência, claramente percebida, mas sempre duvidosa, de toda solução
é esse vínculo de desejos insatisfeitos e enfurnados, de decisões febris
tomadas para a eternidade mas, imediatamente seguidas de remorso, é isso
precisamente o que segrega essa volúpia estranha de que falava
antes.”(p.21)Segundo Dias “o romancista utilizou seu discurso literário para se
contrapor aos discursos políticos totalitários”.
O homem do subsolo que tanta aversão causava com
suas ações, pode ser visto como o anti-herói. Sua persona biliosa e até certo
ponto perversa em nada lembra a estatura de um herói. Ele era cruel consigo
mesmo e com aqueles que atravessassem seu caminho, era manipulador e torturava
cruelmente aqueles com quem se relacionava. (DIAS; 2010 : 308)
O
escritor, deliberadamente, escolheu se colocar em rota de colisão com o
pensamento da intelligentsia radical da geração de sessenta. E
importante que se diga que adotar tal posição, no caso do romancista, não tinha
nenhuma relação com a ideia de um possível apoio ao regime czarista. Mais do
que se posicionar ao lado de um grupo ou de outro, o escritor soube como poucos
discernir o espírito de seu tempo. Só que essa capacidade de traduzir as contradições, quase sempre, vem
acompanhada de um custo bastante elevado. Imaginemos a situação do intelectual
que rejeitava o atraso da sociedade russa, mas via também a adesão
indiscriminada a uma mentalidade ocidentalizante e capitalista com muitas
reservas. Seguramente não era a mais confortável. Mais sério ainda, em um
momento em que boa parte da intelligentsia se deixava seduzir
pelo apelo da razão revolucionária armamentista não cerrar fileiras com o
movimento seria um pecado imperdoável. (DIAS; 2010 : 306)
O autor em suas próprias palavras nos
diz sua posição sobre esse “pecado imperdoável”, diante deste “crime”
Dostoievski pergunta ao leitor “Mas não vos parece, senhores, que eu me
arrependo e que vos peço perdão de não sei que crime? Estou certo senhores, de
que ides imaginar isso. Mas aliás, digo-vos que, quer vós o imagineis ou não,
isso me é indiferente.”
[1]
MARIATEÉGUI, José Carlos. Revolução Russa: História, Política e Literatura.
Org., tradução e prefácio: Luiz Bernardo Pericás. 1ª edição – Ed. Expressão
Popular. São Paulo. 2012.
[2]
Por Camillo César Alvarenga , estudante da disciplina de Marxismo latino
americano.
[3]
TROTSKI, Leon. Literatura e Revolução. Tradução Moniz Bandeira. Zahar – Rio de
Janeiro.1980.
[4]
Ver Karl Manhein Sociologia da cultura edições Perspectiva.
[5] MAIACOVSKY, Vladmir. Antologia
Poética. Estudo Biografico e tradução de Emilio C. Guerra. Editora Max Limonad.São Paulo.2ª edição.
1983.
[6] CHEKHOV, Anton Pavlovich. A dama e
outras histórias – Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.
[7] DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Notas do
subsolo/Fiódor Dostoiévski; tradução de Ruth Guimarães. – Rio de Janeiro:
PocketOuro, 2009.
[8] PASTERNAK, Boris. Doutor Jivago. Record.
S.d.
[9] Apontado por Jaime Ginsbourg
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